Iluminação sensorial: nova experiência.

Reunindo ciência, arte e tecnologia, novo conceito em decoração se afirma como uma forte tendência do setor

Uma tendência no segmento, a chamada “iluminação sensorial” é mais uma forma encontrada pelos especialistas em design de interiores e decoração para ampliar a qualidade dos espaços que habitamos em nossos momentos caseiros e de trabalho.

A nova ferramenta deflagrou uma verdadeira revolução na área, reunindo, em seu conceito, arte, tecnologia e ciência para redefinir a interação entre os humanos e os ambientes que frequentam.

CRITÉRIO

Uma adepta e especialista nessa técnica, a profissional Nicole Gomes vê, como uma grande vantagem da iluminação sensorial, o fato desta poder ser aplicada em uma variedade de ambientes. Nicole destaca que absolutamente todos os espaços podem ser valorizados por essa técnica, desde que ela seja empregada com critério.

Segundo a especialista, a iluminação tem impacto profundo no emocional e no bem-estar das pessoas. Quando estamos em um ambiente agradável e confortável, liberamos dopamina, o hormônio do prazer e do bem-estar. Por outro lado, ambientes desconfortáveis, como aqueles com luz excessivamente intensa, podem causar ansiedade e irritabilidade.

A conexão entre esses fatores ganhou destaque durante a pandemia, acelerando o debate sobre a iluminação integrativa e seu impacto na saúde. “A arquitetura é feita para pessoas, e a iluminação deve estar de acordo com isso”, enfatiza Nicole.

SENSAÇÕES

O primeiro passo é estabelecer um foco para a utilização do recurso. “Quando falamos de iluminação sensorial, estamos falando de sensações no ambiente”, prossegue a arquiteta. Ela também ressalta que o principal propósito da técnica é criar climas que ativem certas sensações nas pessoas.

A arquiteta ainda chama atenção para tecnologias emergentes nessa área, como o uso de LED e de soluções tecnológicas inteligentes. Ela explica que tais recursos permitem o controle preciso da iluminação por meio da variação da intensidade e tonalidade da luz. A escolha da temperatura de cor, seja quente, fria ou neutra, desempenha um papel crucial na criação das sensações desejadas.

Olhando para o futuro, Nicole antevê desafios significativos para os profissionais da área, especialmente arquitetos e designers. Com a crescente adoção da tecnologia LED, aqueles que não a atualizarem poderão ficar desfasados. Daí a necessidade de incluir a iluminação como uma disciplina obrigatória em cursos de arquitetura e design.

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