A inteligência artificial generativa (IA generativa) é uma derivação da inteligência artificial.

Saiba como a IA generativa pode trazer melhoramentos a vários nichos da atividade humana

Inteligência Artificial é um ramo da ciência da computação que lida com a simulação de comportamento inteligente em computadores. Conceitua-se inteligência como a capacidade para a lógica, abstração, compreensão, comunicação, aprendizado e resolução de problemas, entre outras capacidades. A palavra inteligência vem do latim intelligere, ou “ler dentro”. Normalmente é associada ao ser humano e, em variadas medidas, a outros seres vivos, mas pode ser também associada a máquinas (a Inteligência Artificial).

INTERAÇÕES NATURAIS

A inteligência artificial generativa (IA generativa) é uma derivação da inteligência artificial que é capaz de criar conversas, imagens, textos e músicas, sempre tentando imitar a inteligência do ser humano. Ela pode ser treinada para aprender a linguagem humana e reconhecer contextos, assim como reconhecer imagens e música e, a partir disso, criar narrativas, imagens ou músicas diversas.

Chatbots, os robôs de conversa utilizado largamente em call centers, têm seu desempenho melhorado com o uso da IA generativa, tornando suas interações mais naturais e similares às conversas do dia a dia. Quando bem elaborados, aproximam o cliente da empresa, ao retirar o fator “estranheza” da conversa, fator que tenderia a afastar o cliente da conversa com o chatbot.

Design de produtos e criação de algoritmos computacionais e fórmulas matemáticas, químicas e outras também são facilitados com o uso da IA generativa, assim como verificação de tendências e padrões nos mais variados ramos de atividades, o que, por sua vez, ajuda na tomada de decisões. Outro uso da IA generativa são os resumos de grandes textos, ideal para quem tem longos e inúmeros materiais de leitura pela frente, como os advogados.

EXEMPLOS DE IA GENERATIVA

Várias aplicações utilizando a IA generativa se encontram no mercado, como o ChatGPT, da OpenAI, iniciativa apoiada, entre outros, pela Microsoft. Seu principal concorrente é (por ora, pelo menos), o Bard, da Alphabet, empresa que controla o Google.

Alguns dos concorrentes desses players maiores têm usos mais específicos, como criação de imagens, como o DeepDream, que, projetado para identificar padrões nas imagens, passou a ser utilizado para criar outras a partir de padrões pré-existentes. Ou o StyleGAN, especialista em criar rostos humanos realistas.

Falando em rostos realistas, ainda falta quem crie mãos humanas de qualidade, mas essa falha decorre do fato de que os bancos de imagens utilizados para treinamento não contêm muitas imagens de mãos. Assim, no momento, mãos são o maior indicador de que a imagem foi criada por inteligência artificial (o que lembra uma assustadora telessérie dos anos 60, “Os Invasores”, que se tornou um cult). O Google elaborou uma IA para criação de músicas, o Magenta Studio, e o DeepArt.io Video é utilizada para criação de vídeos artísticos.

COPILOT

Aproveitando sua parceria com a OpenAI, e baseada no Chat GPT versão 4 da empresa, a Microsoft trabalhou na criação do Copilot, um chatbot que veio para substituir o Bing Chat, o mecanismo de pesquisa e conversação incorporado ao navegador Edge, da própria Microsoft. A aparência do Copilot é a mesma do ChatGPT e ele vai além desse, sendo capaz de citar as fontes dos resultados de suas pesquisas, criar letras de músicas, poesias e imagens.

Assim, a empresa parece ter superado as fases de testes, onde surgiam as alucinações (respostas absolutamente insensatas para pesquisas), ao mesmo tempo criando um mecanismo de pesquisa mais aprimorado, que está sendo incorporado a outros produtos da empresa (além do navegador e do Bing), como o Windows 11 e o Microsoft Office, o Bloco de Notas e aplicativo de fotos. Chegou a hora de testá-lo e comparar com os concorrentes.

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