A automação residencial deixou de ser utopia para quem busca os requisitos que irão auxiliar o dia a dia

Texto: Roberto Blatt

Foto: Divulgação

Incorporou-se a segurança no âmbito do bem-estar, de se alertar contra inundações, vazamentos de gás, ausência de movimento (no caso de idosos que deixam de emitir sinais vitais através dos cômodos por tempo excessivo, podendo sinalizar acidentes domésticos) e outros eventos indesejáveis na rotina do local. São sensores interagindo entre si e tomando decisões inteligentes sobre ações em função dos parâmetros de um determinado momento e transmitindo esses sinais remotamente, para fins de controle ou tomada de novas decisões.

Tudo de maneira automática e/ou com intervenção humana. É a Internet das Coisas, ou a Internet de Tudo (conceito de que todos os objetos computadorizados podem estar ligados entre si por meio do uso da Internet), proporcionando segurança, conforto e comodidade. E, claro, essas soluções podem ser aplicadas, também, a condomínios e escritórios, abrangendo áreas comuns, salões de festas e de reuniões, home theaters e outros ambientes.

O melhor de tudo é que, com o desenvolvimento cada vez mais rápido de novas tecnologias e a economia de escala, os sistemas de automação residencial custam, hoje, metade do que custavam há cinco anos. O estigma de que a automação residencial é custosa faz parte do passado – a AURESIDE, Associação Brasileira de Automação Residencial e Predial, calcula que se possa ter uma casa totalmente inteligente por cerca de 5% do valor do imóvel. E se, em um imóvel em construção, a passagem de fiações permite uma solução cabeada (e potencialmente mais barata), uma instalação sem fio em uma residência já pronta pode fazer o custo do sistema cair em 20%.