Não é só questão de conforto e segurança: a automação também permite um uso mais inteligente dos recursos naturais

Texto: Ariovaldo Miranda Junior
Foto: Divulgação

O conceito de sustentabilidade, como é conhecido atualmente, começou a ser definido na Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano, ocorrida na cidade de Estocolmo (Suécia) em junho de 1972. Em seu item 5, falava-se sobre a “defesa e melhora do ambiente humano para as atuais e futuras gerações”.

De lá para cá, chegou-se a um princípio segundo o qual o uso dos recursos naturais para a satisfação das necessidades presentes não pode comprometer a satisfação das necessidades das gerações futuras. A prerrogativa para que um empreendimento humano seja considerado sustentável se baseia em três pilares: viabilidade econômica, responsabilidade social e equilíbrio ambiental.

CAMINHO SUSTENTÁVEL

Considerando este panorama geral, vemos que a tecnologia, hoje, não proporciona apenas conforto e segurança às pessoas; ela também aponta para um caminho sustentável. A automação, por exemplo, pode gerar até 30% de economia de energia elétrica em um projeto, por meio de uma gestão eficiente da iluminação, equipamentos de ar-condicionado e diversos outros equipamentos eletroeletrônicos. Também permite economizar água nesse momento tão crítico em se tratando de recursos naturais, seja controlando eficazmente a irrigação de uma área verde (com base em um sensor meteorológico), seja controlando, de forma inteligente, a vazão da água em diversos pontos de um empreendimento.

E isto não é tudo: soluções sustentáveis, como placas solares fotovoltaicas, torres eólicas, carregadores de carros elétricos etc., já podem ser integradas à automação e têm sido adotadas de forma consistente em vários países, ampliando ainda mais o horizonte das tecnologias com as quais trabalhamos. É este universo de possibilidades que discutiremos nesta coluna. Embarque conosco nesta viagem, pois temos um mundo de novidades pela frente.