Um projetor LED pode oferecer entre incríveis 20 mil e 60 mil horas de uso

Texto: Fabio Tucci
Imagens: Divulgação

O projetor continua a ser o melhor modo de nos aproximarmos da grandeza das imagens cinematográficas. Tecnologias como o 3D e o 4K demandam telas cada vez maiores, para aproveitarmos ao máximo esses tipos de tecnologia, além do Blu-ray, VOD (video-on-demand) e da TV a cabo e do satélite.

É indiscutível que, com as enormes e caríssimas TVs 4K chegando ao mercado, podemos ter em casa uma ótima tela elétrica (ou mesmo fixa) com medidas entre 84’’ e 119’’ (as mais utilizadas em projetos residenciais) e um projetor acessível com ótimos resultados e custo cada vez mais em conta.

Os projetores LCD, DLP e LCOS com lâmpadas convencionais são os mais conhecidos e utilizados no mercado, mas uma nova geração de produtos com tecnologia LED vem aos poucos demonstrando suas qualidades. Ainda que, por hora, mais no âmbito do mercado corporativo. Com tamanho muito reduzido, são muito práticos em apresentações, por exemplo.

Os modelos de projetores com tecnologia LED para home theater ainda têm custo elevado. E são oferecidos por fabricantes com foco no segmento hi-end. Mas é possível encontrar produtos de uso corporativo a um custo razoável. Além de uma durabilidade maior, o fato destes modelos não exigirem trocas de lâmpadas já é uma grande vantagem para os modelos comuns, que requerem substituições a cada 1.500 / 3 mil horas de uso (em média).

Um projetor LED pode oferecer entre incríveis 20 mil e 60 mil horas de uso, o que significa que, provavelmente, se tornará obsoleto bem antes de requerer uma troca. De baixa luminosidade, demanda, ainda, baixo custo de manutenção e não superaquece, dispensando a necessidade de uma ventoinha para o resfriamento. Também não precisa de filtros para a limpeza de poeira. Projetores silenciosos são muito bem-vindos e fazem a diferença em ambientes corporativos ou salas de home theater (nas quais o ruído da ventoinha pode incomodar).

A tecnologia LED ainda deve evoluir muito na área de projetores, tal qual tem evoluído no âmbito da iluminação residencial, pública ou predial ou no domínio das lanternas, TVs, displays, sinalização, semáforos, faróis e outras aplicações. Em 2017 será dado o adeus definitivo às lâmpadas incandescentes, que cederão espaço às fluorescentes compactas e halógenas de alta eficiência energética – além, é claro, do LED.