Essa evolução engloba diversos aparelhos que contam com inteligência embutida

Texto: Amanda Libel

Foto: Divulgação

A Internet das Coisas – do inglês Internet of Things – engloba diversos dispositivos com inteligência embutida que podem auxiliá-lo no dia a dia. Mas, pode acontecer de os dispositivos ficarem fora de controle, ou seja, você não consegue controlar sua câmera de vigilância, a geladeira não responde, as luzes que deveriam ficar apagadas estão acesas.

Há pouco tempo ocorreu um ataque DDoS ao provedor de DNS chamado Dyn. Esta empresa afirma ter detectado requisições de gravadores de vídeo (DVRs), impressoras e eletrodomésticos conectados à internet. Seus clientes, gigantes da indústria como Twitter, Spotify e CNN, foram impactados, tendo seus serviços desestabilizados.

Não se sabe quem comandou tal ofensiva, mas foi descoberto que um software mal-intencionado, liberado recentemente na web, foi o responsável por infectar tais aparelhos. Não há muito o que os donos dos dispositivos conectados poderiam ter feito. Já os fabricantes, com certeza, devem avaliar suas brechas de segurança. Por outro lado, como este é um mercado recente, com novas oportunidades e cada vez mais competitivo. Para conquistar a agilidade e pioneirismo, muitas vezes, o que não afeta a funcionalidade do produto – como segurança – nem sempre é tratado com atenção.

Um usuário doméstico, com poucos dispositivos, dificilmente seria prejudicado com esse tipo de “ataque”. Já as empresas têm uma reputação a zelar devem atuar com precaução e colaborar com a prevenção. Diante da crescente adoção da Internet das Coisas, é necessário que os especialistas de segurança monitorem o comportamento dos dispositivos conectados à internet, visando à diminuição de riscos ao negócio e à rede conectada.