Em um momento propício para a automação, empresas de vários segmentos seguem firmando parcerias e fusões para oferecer soluções de smart home
Por José Assunção Rodrigues Junior Fotos Divulgação
Agora que sistemas de automação residencial deixaram de ser novidade para o mercado, oferecendo o controle de todos os sistemas elétricos, efeitos visuais, entretenimento, segurança e conforto, com custos relativamente acessíveis, está na hora do setor da construção despertar para a necessidade de que estes sistemas façam parte de um grande número de residências.
Um dos problemas é a inexistência do fio neutro na caixa dos interruptores e a disponibilidade de caixas embutidas na parede com dupla profundidade, que deveria se tornar padrão de instalação elétrica residencial. O custo desta infraestrutura é baixíssimo e pode proporcionar a instalação de inúmeros sistemas disponíveis no mercado, atendendo à necessidade e à escolha de cada cliente, podendo, com algum conhecimento de instalação elétrica e habilidade, instalar o sistema em sua própria casa.
DISPOSITIVO WEARABLE
O mercado brasileiro continua a crescer e as expectativas para o próximo ano são as melhores. Grandes indústrias, de diversos segmentos, continuam a fazer parcerias e fusões para oferecer soluções de smart home. Porém, chegou a hora destas tecnologias focarem na saúde das pessoas, proporcionando melhor qualidade de vida e promovendo a longevidade tão desejada.
Uma das tecnologias apresentadas no início deste ano foi o equipamento que a UltraHuman Home apresentou na CES 2025. É um dispositivo que analisa as condições ambientais externas à residência que podem afetar os moradores. Esses dados são comparados ao estilo de vida de cada um, fornecendo recomendações para a saúde dentro da casa. O equipamento da UltraHuman também monitora a qualidade do sono e a exposição à luz azul. É um dispositivo wearable, ou seja, vestível.
Em um futuro muito breve, um novo dispositivo wearable de assistência médica que monitora remotamente a saúde das pessoas estará disponível no mercado, o que abre uma porta para futuras interfaces de ambientes imersivos humanos-eletrônicos.
Saibam que este dispositivo de assistência à saúde está sendo desenvolvido por um pesquisador brasileiro, que teve trabalhos importantes no mercado de automação residencial e que não encontrou suporte no Brasil para esta pesquisa, levando sua empresa para a Inglaterra. God save brazilians! Pensem nisto!