Material cria efeito de volumetria e garante praticidade e beleza aos ambientes, além de evitar infiltrações
Texto: Karina Fascina
Imagens: Divulgação
Eles já ganharam o título de tendência e garantem mais beleza e praticidade aos ambientes. Nós estamos falando dos revestimentos 3D que têm sido cada vez mais utilizados no décor e, com suas variadas formas, cores e tamanhos, possuem diversas possibilidades de uso.
A principal característica desse tipo de revestimento é referente a sua versatilidade. Para a designer de interiores, Fabiana Visacro, ele não precisa ser necessariamente usado em ambientes grandes. “Às vezes, em um ambiente pequeno, onde não se pode encher de móveis e não se quer comprometer a circulação, mas quer dar um volume para aquele espaço, ele se destaca e fica fantástico. Quando há uma iluminação focada, por exemplo, você tem nuances e cria um efeito de luz e sombra”, indica.
Utilizar o material 3D na decoração possibilita “aliviar” o espaço em relação à quantidade de móveis, possibilitando um efeito de volumetria ao ambiente sem comprometer a circulação daquele local. “Quando um ambiente está montado com móveis e adornos de muitas linhas retas, a volumetria com detalhes abaulados e curvos traz uma forma mais orgânica e deixa o espaço menos impessoal. Dependendo do local a ser decorado, apenas o revestimento e uma boa iluminação já é o suficiente, como em um hall. É necessário conhecimento maior do que apenas a questão estética”, explica Fabiana.
Já a arquiteta Simone Rocha acredita que o revestimento 3D pode ser usado em partes mais escuras da casa ou que acumulam umidade, sendo um ótimo recurso para evitar infiltrações. “No caso dos lavabos, por exemplo, o revestimento 3D pode ser um ótimo aliado para garantir um visual totalmente diferente dos banheiros de uso diário, mas sem deixar de lado a praticidade de limpeza e a proteção da parede”, conta.
Na hora da compra
Quem decidir ir às compras vai encontrar grande variedade de revestimentos 3D e, graças às novas tecnologias de impressão na superfície das peças, é possível encontrar opções que garantem um visual bonito e natural ao ambiente no qual será inserido.
Porém, Simone Rocha alerta sobre a importância de escolher o revestimento adequado para o ambiente em questão, já que após a instalação, o visual pode mudar bastante. “O ideal é encontrar um revestimento que disfarce bem as emendas entre as peças gerando um aspecto mais homogêneo e monolítico à parede. É importante observar a proporção entre o tamanho da parede a ser coberta e o tamanho das peças escolhidas. Leve em consideração, também, o tamanho e a iluminação do ambiente, pois quanto menor e/ou mais escuro, mais suaves devem ser os movimentos 3D dos revestimentos para não ficar cansativo nem gerar a sensação de confinamento”, encerra a arquiteta.
