Em prol do consumo consciente, prática ‘Lowsumerism’ permite montar espaços com itens mais em conta

Texto: Karina Fascina
Imagens: Gustavo Xavier e Jomar Bragança

A ideia é simples: consumir menos e de forma consciente. O termo ‘Lowsumerism’ vem do inglês ‘low’ (baixo) e ‘consumerism’ (consumismo) e, dessa forma, tem como intuito conscientizar as pessoas a consumirem com equilíbrio e sem impulsos.

Com essa proposta, o Lowsumerism chega na decoração e permite uma mudança de comportamento que se reflete nos projetos do setor.  “As pessoas estão cada vez mais conscientes dos gastos e isso exige do arquiteto soluções criativas/funcionais e com custo otimizado. Bom gosto não precisa combinar com extravagância”, comenta o arquiteto Júnior Piacesi.

Ainda segundo o profissional, um projeto Lowsumerism precisa ser atemporal. “Dessa forma conseguimos projetar ambientes que atendam à demanda do consumo consciente e sejam menos cansativos, livre de excessos e otimizados. Apostamos no básico, no cinza, no preto, no branco e cores nos objetos que possam ter vida útil curta ou serem trocados sem grandes impactos financeiros”, salienta.

É importante lembrar que para seguirem o novo conceito, os projetos arquitetônicos devem optar por itens que consumam menos. “A utilização de lâmpadas de LED é uma boa opção, pois têm consumo mais baixo. Também é possível reduzir o consumo de recursos hídricos por meio de torneiras que limitam a quantidade de água utilizada e válvulas instaladas no vaso sanitário. Nas construções há possibilidade de coleta e reuso da água da chuva”, destacam a designer de interiores Danielle Bellini e o arquiteto Luís Bellini, do escritório Bellini Arquitetura e Design.

Danielle e Luís ainda finalizam dizendo que os clientes estão cada vez mais antenados e de olho nas possibilidades que a tecnologia oferece, mas que englobam um baixo consumo.

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