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Novo perfil do consumidor levou rádios como a 89 FM a reformular sua interação com ouvintes
Quem diria: as novas tecnologias deram ainda mais força a uma das vertentes mais tradicionais da comunicação: o rádio. O próprio aumento da demanda por podcasts (arquivos de áudio disponíveis na internet e que abordam temas diversos) comprova que essa mídia ainda tem muito a oferecer. E pensar que alguns pessimistas chegaram a prever o fim do rádio na época em que a TV surgiu!
O que acontece é que a rede mundial tornou muito fácil o acesso a gravações de entrevistas, análises e até programas, criando um ambiente propício à disseminação dos podcasts. O recurso ainda está em fase de consolidação, mas já é visto como um dos responsáveis pela revitalização da plataforma.
Podcasts são cada vez mais procurados pelo público
Trata-se de uma tendência mundial, considerando que, nos EUA, os podcasts fazem parte da rotina mensal de 26% da população. A abrangência ajudou a conquistar dinheiro e promoveu adaptações para a TV e outras mídias. Consultores estimam investimentos de quase US$ 700 milhões nesse tipo de mídia.
No Brasil, uma pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Podcasters (Abpod) com duas mil pessoas que estão regularmente conectadas à internet aferiu que 32% nunca ouviram falar de podcast. Por outro lado, 40% do público já acompanhou ao menos um programa desse tipo. E oferta em podcasts é o que não falta, já que mais de três mil projetos desse tipo foram realizados em 2018, em todo o país. Os maiores consumidores são os paulistas, que correspondem a 37% do total.
Rádio 89 FM aposta em maior aproximação com o público
Já que a busca por dinamismo e interação aumentou, os programas exibidos nas grades tradicionais das rádios estão se adaptando aos novos tempos. É o caso do Esquenta, exibido diariamente na Rádio 89 FM. A atração conquistou um público fiel e está na liderança do horário, segundo o IBOPE. Exibido ao vivo, a partir das 22h, o programa aposta em temas diferenciados e na interatividade com o público.
