Filme tem momentos apavorantes com suspense original e toques sobrenaturais
Texto: Eduardo Torelli
Fotos: Divulgação
Como todo “produto” com grande procura, o gênero “terror” se saturou na mesma medida em que as produções desse tipo se proliferaram. Apesar dos efeitos especiais “modernosos”, das campanhas de marketing milionárias que os promovem e dos nomes “estelares” no cast, tais filmes simplesmente deixaram de nos assustar. Talvez, também, porque hoje se dirijam mais às plateias infanto-juvenis, a parcela mais ativa do público nesses tempos de Netflix, NOW e downloads de filmes não-autorizados.
Mas eis que surge A Bruxa, um suspense original e com toques sobrenaturais, para subverter momentaneamente a regra e, talvez, apontar um caminho diferente para os cineastas contemporâneos que quiserem se aventurar nesse filão com um pouquinho mais de ousadia e inteligência. Dirigido por Robert Eggers e produzido por um brasileiro (Rodrigo Teixeira, da RT Features), A Bruxa foi aclamado no Festival Sundance de Cinema, em 2015, e teve uma interessante trajetória nos cinemas: a princípio, parecia uma obra destinada a ser consumida como uma “fita de arte”, mas acabou encontrando muitos fãs nas salas convencionais de exibição. Surpresa!
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