Tamanho, disposição e cores das podem ter um efeito determinante no visual do quarto
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No final de um dia cansativo, tudo o que queremos é o conforto de nosso quarto – especialmente se o cômodo for bem aconchegante, o que também dependerá da forma como os móveis estão organizados no ambiente. A cama é um dos elementos mais importantes dessa equação e, por isso, deve ser disposta com o máximo de critério.
Segundo a arquiteta Luizette Davini e o designer Rogério Castro, do Studio Davini Castro, tanto a escolha da cama quanto seu posicionamento podem ajudar a otimizar o quarto. Logo de cara, os profissionais dão um aviso: o móvel jamais deve comprometer a passagem e o ideal é que ofereça a visão mais ampla possível de todo o ambiente, ficando de frente para a porta de entrada, mas nunca em linha reta com ela, para que a privacidade seja assegurada.
Posicionamento da cama
Ainda segundo Luizette e Rogério, camas de solteiro são mais versáteis em termos de posicionamento. “Com a tendência dos apartamentos pequenos, muitas vezes, elas ficam com a cabeceira e lateral da cama encostadas em duas paredes”, explicam. Mas também é possível posicioná-la encostada na parede central do quarto, seguindo o Feng Shui.
O posicionamento do móvel deve ser feito de acordo com as dimensões do quarto e, também, com o gosto dos moradores. Aspectos como a circulação dentro do espaço e a luminosidade advinda das janelas são outros fatores que precisam ser considerados.
“Dependendo do tamanho do ambiente, uma cama de casal pode ser posicionada no meio do quarto, de frente para um home theater, por exemplo”, afirma Rogério. “Ela pode, ainda, ficar na frente do armário principal, onde um painel baixo ao longo da cabeceira funciona como uma limitação para o espaço do closet”.
Quem tiver um quarto pequeno deve ser ainda mais criterioso quanto à disposição da cama. Os profissionais do Studio Davini Castro indicam que as camas de solteiro fiquem encostadas na parede, o que proporciona uma sensação maior de amplitude. Já camas de casal podem ficar centralizas na parede diagonal da porta.
“Também evitamos que a cama fique sob a parede da janela, ou muito próxima a ela”, prosseguem os especialistas. “Corrente de ar, luminosidade, barulho e um difícil acesso à janela acabam atrapalhando o sono e dificultam a circulação do ambiente”.
Cabeceiras: que modelo escolher?
Além da cama, as cabeceiras são um artigo que pode agregar muito à decoração do quarto. Afinal, além de bonitas, elas trazem uma aura de aconchego para o espaço.
“Com o surgimento da cama box, as cabeceiras podem ser inovadoras, modernas e até ousadas, deixando o quarto mais descolado”, enfatiza Rogério Castro. Entretanto, é fundamental que seu formato seja condizente com as proporções do cômodo. Para um quarto proporcional, a cabeceira central é a melhor opção, se estendendo pela largura da cama.
Já quartos que tenham pé-direito alto podem receber uma cabeceira horizontal, que abrange toda a largura da parede. E, no caso de ambientes com pé-direito baixo, a cabeceira vertical é a melhor opção para conferir uma impressão de maior amplitude ao aposento.
Para ambientes pequenos, os arquitetos sugerem a escolha de uma cabeceira de casal mais baixa, que se estenda por toda a parede. Também é possível ampliar visualmente um quarto pequeno optando por cabeceiras em tons neutros e claros.
“O ideal é escolher os modelos de cabeceira junto com os modelos de cama: formatos, proporção e acabamentos precisam estar alinhados”, conclui a dupla de especialistas.
