As Neo QLEDs elevam a qualidade de visualização das imagens

Com atributos como a Quantum Mini LED e a Quantum Matrix, as TVs Neo QLED da Samsung levam o conceito de qualidade de imagem a um novo patamar

É um processo que não tem fim: atenta às exigências dos consumidores, a indústria segue em busca de tecnologias que permitam entregar imagens cada vez mais realistas. Uma das empresas mais empenhadas nessa tarefa é a Samsung, cujas TVs se tornaram referências de inovação e qualidade, ocupando o primeiro lugar no mercado global há 15 anos consecutivos.

Que o digam as Neo QLEDs da marca, que levaram a experiência de visualização de imagens a um novo patamar. Essa jornada começou com o desenvolvimento da Quantum Mini LED (uma fonte de luz com apenas 1/40 da altura dos LEDs convencionais, porém, duas vezes mais potentes).

Além de reduzirem drasticamente o tamanho do LED, os especialistas da Samsung aplicaram uma micro-camada que dispersa suavemente a luz no próprio LED, permitindo que o chip emita e disperse luz por conta própria. O LED autoemissor resultante remove o ruído que era emitido por tecnologias anteriores e produz imagens não apenas mais naturais, mas de um realismo impressionante.

O desenvolvimento da Neo QLED começou com a criação da Quantum Mini LED

Dispersão independente da luz

“Em TVs que utilizam LEDs típicos, há uma lente adicional que deve ficar em cima do LED para que a luz possa ser dispersa, então, nosso foco para o novo dispositivo LED foi permitir que ele dispersasse a luz de forma independente,” afirma o engenheiro Minhoon Lee, um dos desenvolvedores dessa família de TVs. “Quantum Mini LED não é apenas menor e mais eficiente em termos de espaço do que seus antecessores, mas também não requer a camada de lente extra, o que nos permite alinhar mais LEDs juntos de uma maneira mais compacta”.

Da ideia à realização, foi um longo caminho: uma vez que o Quantum Mini LED tem apenas 1/40 da altura dos LEDs anteriores, os engenheiros lidaram com uma série de obstáculos no processo de produção. Não havia equipamento suficiente disponível para trabalhar com esses novos LEDs de tamanho muito pequeno e o processo de produção era inevitavelmente complexo. O engenheiro Kyehoon Lee observa que não apenas a Quantum Mini LED é pequena, mas também é necessário determinar a localização precisa de onde a eletricidade entra no LED para alinhar as dezenas de milhares de elementos ao seu redor.  

“Isso significa que a experiência e as tecnologias avançadas se tornaram essenciais”, prossegue o especialista. “A Samsung já possui o conhecimento no que diz respeito ao desenvolvimento de telas de última geração, incluindo dispositivos micro LED. Portanto, poderíamos resolver esse problema aplicando processos existentes da Samsung que lidam especificamente com elementos micro finos”.

Os televisores Neo QLEDs apresentam uma tecnologia de escurecimento local evoluída e otimizada devido a Quantum Matrix

Escurecimento local

A Samsung também vem apostando na tecnologia de escurecimento local, aprimorando-a por meio de muita pesquisa. É um processo que garante imagens melhores por meio de uma adequada otimização do brilho e do escurecimento ou iluminação precisos de partes da tela que precisam ser ajustadas, distinguindo sua luz de fundo em várias zonas. Segundo os engenheiros, aumentar o contraste da exibição não apenas fornece experiências de visualização mais reais, como reduz a quantidade de eletricidade utilizada.

As Neo QLEDs da Samsung apresentam uma tecnologia de escurecimento local evoluída e otimizada: a Quantum Matrix. Porém, se a lente usada para dispersar a luz na parte superior de um LED fosse removida e as luzes de fundo fossem expostas, isso não faria com que os usuários pudessem notar as mudanças no brilho e no contraste acontecendo? Prevendo isso, os engenheiros providenciaram um ajuste ainda mais preciso nos processos da Quantum Matrix.

Anteriormente com 10 bits, a Neo QLED possui 12 bits de brilho para que a luz possa ser ajustada em um total de 4.096 níveis. Quando o nível de luz na tela não é detalhado o suficiente, pode resultar em uma impressão de atraso ou congelamento, e a luz pode ser absorvida por blocos locais próximos. É aí que entra em cena a tecnologia Quantum Matrix, capaz de expressar uma cor em dezenas de níveis diferentes sem qualquer falha e sem blooming.

A faixa de brilho que o olho humano pode ver é chamada de faixa dinâmica. Em se tratando da Quantum Matrix, a luz pode ser ajustada dentro de uma faixa de nível de 4.096, o que significa que essa faixa dinâmica também foi maximizada. “Esta tecnologia funciona analisando a origem do conteúdo que está sendo reproduzido para que os usuários possam desfrutar de experiências ainda mais vívidas e realistas”, complementa o engenheiro Bonggeun Lee. “Se houver uma cena na tela que exija um sentido maximizado de dimensão, a tecnologia fornecerá um sentido de profundidade ao focar a luz no objeto que está à frente, enquanto escurece o fundo”.

Processador Neo Quantum

Outro recurso fundamental para garantir que as imagens apresentadas pelas TVs sejam sempre satisfatórias, independentemente de sua resolução original, é o Upscaling. Os engenheiros da marca criaram um mecanismo de qualidade de imagem para converter automaticamente qualquer conteúdo em uma qualidade de imagem otimizada: o processador Neo Quantum alimentado por IA.

A inovação-chave para o alto desempenho do Neo Quantum é que sua rede neural foi aumentada de 1 para 16. Isso permite que o processador mapeie conteúdos diferentes por seus tipos, aumentando significativamente sua capacidade de upscaling.

“O processador Neo Quantum funciona assim: os atributos do vídeo selecionado serão analisados em tempo real pelo processador e, em seguida, a rede neural mais otimizada das 16 disponíveis será aplicada para o melhor resultado de upscaling possível”, explica Bonggeun Lee. “Isso significa que cada uma das 16 redes neurais é capaz de desempenhar um papel diferente para que o processador possa realizar um upscaling ainda mais detalhado”.

Também foi aprimorado o método pelo qual o superprocessador preenche as lacunas entre conteúdos de baixa e alta resolução. Se a lacuna entre os pixels for aumentada, simplesmente copiar e colar o mesmo pixel repetidamente tornará o vídeo pouco claro e desfocado.

Com o processador Neo Quantum, a correlação é constantemente analisada por meio do aprendizado da rede neural via IA e a mudança entre os pixels é estimada para preencher a lacuna entre os pixels de uma forma o mais próxima possível da realidade. Isso permite que um padrão seja analisado em tempo real e a melhor solução de upscaling possível possa ser aplicada ao conteúdo, independentemente da resolução do vídeo de entrada (seja SD, HD, FHD4K, ou 8K).