Protótipos automotivos arrojados foram destaque no Shell Eco-marathon Brasil.

Competição acadêmica convida estudantes a desenvolver e apresentar protótipos de veículos energicamente eficazes

Uma das maiores competições acadêmicas de eficiência energética do mundo, a Shell Eco-marathon Brasil chegou novamente ao Rio de Janeiro no dia 30 de agosto, para premiar equipes de universitários do Brasil e América Latina que projetassem e construíssem protótipos de veículos energicamente eficientes. Encerrada no início de setembro, a sexta edição do evento reuniu aproximadamente 500 estudantes no Armazém 4 do Píer Mauá. Os participantes eram oriundos de várias regiões do Brasil e de países como Bolívia, Colômbia, México e Peru. 

Os projetos dos estudantes concorreram em três categorias: Combustão Interna (gasolina e etanol), Bateria Elétrica e Hidrogênio – categoria de estreia na competição, que promete trazer ainda mais inovação e tecnologia com o combustível que é uma das apostas para o futuro da energia.

Fontes sustentáveis

Vale destacar que é crescente a participação de equipes que constroem e utilizam protótipos com fontes de energias mais sustentáveis. Na mais recente edição, 66% dos protótipos concorrem na categoria Bateria Elétrica, mais que o dobro do número de veículos da categoria Combustão Interna.

Segundo Alexandra Siqueira, gerente de Comunicação Externa e Marca da Shell Brasil, o Shell Eco-marathon Brasil é famoso por reunir jovens com mentes brilhantes e dinâmicas, com histórias inspiradoras de colaboração e perseverança. “A partir desta iniciativa, esperamos contribuir para a formação da próxima geração de líderes de energia, comprometidos com o futuro energético e a pesquisa científica”, comenta Alexandra. “Nesta edição da competição, tivemos os primeiros protótipos movidos a hidrogênio, importante fonte na jornada pela transição energética”.

Para serem avaliados, os veículos passam por uma inspeção técnica e percorrem um circuito de cerca de 10km com o mínimo de combustível possível. A equipe vencedora é a que faz a maior distância com a menor quantidade de energia. Nesta edição, a maior parte das equipes veio do Sul e Sudeste do país. Três equipes vieram do Rio de Janeiro e outras três do Nordeste (Maranhão e Piauí). De países da América Latina, foram sete equipes inscritas, sendo quatro do México e outras da Bolívia, da Colômbia e do Peru.