Quando o assunto é segurança de estabelecimentos comerciais, toda a tecnologia disponível deve ser avaliada e implementada
Por José Assunção Rodrigues Junior Fotos Shutterstock.com
Uma das maiores preocupações dos nossos dias é a segurança. Há alguns anos, acompanho os relatórios de pesquisas do mercado de automação residencial, principalmente nos EUA, e os resultados sugerem que a maior preocupação dos americanos é com a segurança. O mesmo ocorre no Brasil.
Um mercado pouco explorado é a utilização do sistema de automação para auxiliar na proteção, principalmente de estabelecimentos comerciais, lojas e escritórios que poderiam ter sua segurança melhorada se sistemas de automação estivessem combinados com alarmes e câmeras.
Porém, a segurança de um local não se faz somente com dispositivos e sistemas eletrônicos, que são auxiliares. Antes da segurança eletrônica, vem a segurança passiva, ou seja, barreiras físicas ou arquitetônicas que ofereçam segurança sem que o local se pareça com uma fortaleza ou um presídio.
PROCEDIMENTOS
Além das barreiras físicas, há o comportamento dos usuários, que também influenciam na segurança de um local. Estes exigem procedimentos específicos, mas são difíceis de serem implantados, visto que o maior inimigo da segurança é a mudança de hábitos das pessoas.
No caso de proteção de lojas e empresas, muitos optam por sistemas de alarmes e CFTV “baratos”. Os alarmes disparam quando há uma intrusão, mas o ladrão já entrou e a câmera só serve para a posterior investigação do crime.
São inúmeros os benefícios que os sistemas de automação podem proporcionar ao comércio e às empresas, como: monitoramento do consumo de energia e de equipamentos, abrir e fechar de portas, acender e apagar luzes remotamente etc.
Imagine que, estando em sua casa, você recebe um alerta de tentativa de invasão em sua loja, que tem portas de vidro. Você pode ver as câmeras, acender luzes, disparar sons e baixar automaticamente uma porta de aço, ou seja, controlar tudo e criar dificuldades para o invasor. Toda esta ação deve ser acionada juntamente com o monitoramento de uma empresa de segurança privada que se incumbe de acionar a polícia e enviar um funcionário para monitorar o local antes da polícia chegar.
Todas estas ações irão desmotivar o criminoso a agir, uma vez que só câmeras e alarmes já não afugentam os criminosos. Quando a qualidade de imagem das câmeras é ruim, a identificação do invasor fica comprometida, dificultando a investigação do crime.
CONTROLE
Ter o controle de todos os sistemas elétricos de um estabelecimento pode fazer a diferença em um comércio ou empresa. Investir em segurança não é gasto, mas investimento. O valor e o tipo de sistema a ser instalado são diretamente proporcionais ao bem que se quer proteger. Porém, o mais importante para qualquer investimento em segurança são as pessoas.
PROGRAMAÇÃO
Outra função interessante dos sistemas de automação em ambiente comercial é a possibilidade de programação horária para o acionamento e desligamento de certos circuitos, principalmente iluminação, permitindo, também, o controle por sensores de luminosidade externos.
Da mesma forma como é feito nas residências, todos os circuitos elétricos de um estabelecimento podem ser ligados e desligados por meio de comandos via aplicativos no smartphone. Quando se trata de segurança e gestão de sistemas elétricos necessários ao funcionamento de estabelecimentos comerciais, toda a tecnologia atual e disponível deve ser avaliada e implantada. Se você acha estes sistemas “caros”, imagine os prejuízos após uma invasão, vandalismo ou mesmo o um crime. Pense nisso!
