Estar Quies Coral é um destaque da CasaCor Pernambuco

Uma criação de Luiz Dubeux e João Vasconcelos, ambiente conta com 58,80m² e é um convite à serenidade

Em 2021, a CasaCor Pernambuco chega à sua 24ª edição. O evento, que segue até o dia 5 de dezembro, apresenta ao público um espaço multifuncional por meio do Estar Quies Coral, uma criação de Luiz Dubeux e João Vasconcelos (do escritório Dubeux Vasconcelos Arquitetura). A Coral é a tinta oficial do evento – que, este ano, acontece no pavilhão externo do Shopping Center Recife e conta com 22 espaços projetados em uma área de 2.000m².

“Neste último ano, aprendemos a apreciar nossa casa com um novo olhar”, destaca Priscila Perez, especialista de Colour Design da AkzoNobel na América do Sul. “Nosso lar ganhou ainda mais importância em seu papel de acolhimento e, também, de multifuncionalidade. Tudo isso está muito bem representado em nosso espaço na CasaCor Pernambuco, que transborda leveza, sossego e criatividade, um ambiente acolhedor.”

Um convite à serenidade, o Estar Quies Coral tem seu nome inspirado na palavra “quies” (“quietude” em Latim). O espaço conta com 58,80m² e é composto por ambientes multifuncionais. Tons esverdeados e linhas verticais comunicam um sentimento de imersão nas águas. Em seguida, os visitantes mergulham na leveza celeste, traduzida pelas diferentes texturas da Melodia Suave, a Cor do Ano da Coral (estabelecida pelo ColourFutures 2022, o estudo de cor e comportamento da AkzoNobel, realizado há 20 anos).

Paleta enxuta

A serenidade também dá o tom nos tetos e paredes, que possuem uma paleta enxuta e coerente. No hall de entrada, que também dispõe de escritório e adega, forro, paredes e filetes aparecem na cor Mina de Cascalho, em acabamento fosco. Nesses espaços, o ripado que reveste as paredes ganha personalidade e sai do lugar-comum com o poder da cor.

Já no lavabo, em um jogo de sobretons, a tonalidade muda para Lagoa Natural. Na grande sala (que integra estar, jantar e apoio gourmet), o tom predominante é a Cor do Ano, Melodia Suave. No teto, ela surge com o efeito exclusivo aveludado, o velvet. Nas paredes, o acabamento é fosco e divide a atenção com a tonalidade Outono Gelado na meia parede, além do Branco Minimalista nas boiseries. O piso é de cimento queimado, conferindo uma unidade a todos os ambientes e trazendo ao projeto um ar de modernidade.

“Minimalismo quente”

Esta é a sexta vez que Luiz Dubeux e João Vasconcelos participam da CasaCor. Levando em conta o tema principal da mostra, os especialistas idealizaram um ambiente com o qual as pessoas pudessem se identificar, em um “minimalismo quente”, ou seja, moderno, mas que, ao mesmo tempo, abraça e traz aconchego.

O projeto foi incrementado com mobiliários leves (de Jader Almeida e do mestre Sergio Rodrigues, entre outros) e uma boa dose de textura nas tramas, nas tintas e tecidos, com elementos naturais e essencialmente artesanais, além do uso de madeira e peças que conferem personalidade ao ambiente. Alguns exemplos são a mesa de centro, de autoria própria e confeccionada em mármore travertino e MDF pintado na cor Branco Minimalista, e o aparador (apoiado em raízes da artista plástica e designer pernambucana Náiade Lins).

Obras locais contemporâneas também foram adicionadas ao espaço. Na parede da sala, há uma tela do artista recifense Carlos Alberto Pragana especialmente criada para a ocasião, com tinta acrílica imobiliária Coral. No corredor de acesso, o destaque é um carretel em ferro e cerâmica de José Paulo. Os ambientes ainda incorporam trabalhos de Cristiano Lenhardt, Ramonn Vieitez e Marcio Almeida.