Mais duráveis e permitindo efeitos incríveis, luzes de LED combinam com os mais variados espaços e propostas
Fotos Emerson Rodrigues
A tecnologia de LED transformou o conceito de iluminação. Eficiente, econômica e sustentável, essa tecnologia chegou para ficar e oferece muitas vantagens não apenas aos consumidores, mas aos designers de interiores.
Entregando uma ótima reprodução de cores, alto grau de brilho e uma substancial economia de energia, o LED também é dimerizável, permitindo belas composições de iluminação em espaços com os mais variados estilos.
O meio ambiente agradece
Lâmpadas LED permitem uma economia de aproximadamente 80% em relação às incandescentes e são 30% mais econômicas que as fluorescentes. E no que se refere ao trato com o meio ambiente, contam com a vantagem de não terem mercúrio em sua composição. Sua vida útil média chega a 25 mil horas.
Todos os modelos de lâmpadas foram adaptados à tecnologia LED, o que inclui as dicroicas, PAR20 e AR70, e até tipos mais comuns, como a bulbo. O mesmo vale para os soquetes, que podem ser apresentados em opções mais usuais como E27, até mesmo em modelos mais específicos, como as G9. Todas essas características fazem do LED uma boa aquisição, além de bastante versátil, o que é ótimo sem se tratando de projetos de decoração.
Onde e como usá-las?
A arquiteta Paula Passos, do escritório Dantas & Passos Arquitetura, considera a tecnologia LED incrível. “A partir dela, as empresas de iluminação e os designers conseguiram criar as luminárias com o mínimo de material, mas com o máximo de estética”, explica a especialista. “São verdadeiras esculturas que ainda oferecem economia de energia. Essa tecnologia está cada vez mais avançada, conseguindo reproduzir várias cores e intensidades de luz”.
Paula ressalta que o LED pode ser usado em quase todos os ambientes. A tecnologia é bem-vinda tanto em uma sala de estar como em salas de aula, sendo que existem diferentes modelos para os mais variados espaços. Cada propriedade da lâmpada realiza uma determinada função e pode ter influência na escolha correta do modelo. O fluxo luminoso determina a quantidade de luz aplicada sobre o ambiente.
Já a potência está relacionada ao consumo energético, enquanto a temperatura de cor é relativa ao tipo de luz (branco quente, neutro ou branco frio) aplicado sobre uma área. Isso requer atenção a alguns pontos fundamentais do ambiente em que o LED será aplicado. Antes de tomar sua decisão, considere qual será a finalidade do espaço.
Assim, você poderá selecionar os melhores modelos para cada situação perante a temperatura de cor, fluxo luminoso, bem como à potência e os tipos de efeitos almejados, que podem tanto ser uma luz geral difusa como luzes com uma função mais cenográfica e pontual.
Nos quartos, por exemplo, a arquiteta indica a adoção de luzes indiretas, com temperaturas de cor branco quente (2400 a 3000K) e maiores contrastes de luz e sombra, as quais garantirão um atmosfera mais aconchegante e ideal para uma boa noite de sono.
