Na hora de montar um cinema caseiro, a escolha dos equipamentos é apenas o primeiro passo ao longo do caminho
Por Eduardo Torelli Fotos Gabriel Daltro
Engana-se quem acredita que contar com excelentes equipamentos basta para ter um cinema particular de qualidade. Na verdade, este é um projeto complexo, que envolve diversos fatores. Quem investe em um home theater espera reproduzir, no conforto do lar, a experiência do cinema. Isso irá requerer, além de produtos de áudio potentes, um projeto de arquitetura de interiores que providencie um mobiliário satisfatório (e que inclua, por exemplo, um sofá confortável) e soluções que garantirão uma qualidade acústica de excelência equivalente à perfeição da imagem.
Segundo Maurício Cohab, CEO da Trisoft (empresa nacional com mais de 60 anos de atuação e pioneira na produção de soluções acústicas no Brasil) negligenciar o tratamento acústico do espaço pode frustrar as expectativas do consumidor. Ele ressalta que a experiência deixa de ser divertida e passa a ser um desconforto, tanto para quem está na sala, como para quem está nos outros cômodos da residência.
Logo, é imperativo investir em um projeto acústico avaliado por profissionais e adotar as orientações por meio da instalação dos materiais corretos. Com amplo know-how no assunto, a Trisoft já contribuiu para a materialização de vários cinemas caseiros por meio de um diversificado portfolio de produtos.
PAINÉIS
Em um desses projetos, para que o cinema caseiro agradasse tanto aos olhos como aos ouvidos, o arquiteto Danilo Cajaiba apostou na especificação dos painéis ripados e buffles da Trisoft. Além de somarem com o estilo sofisticado do ambiente, os produtos entraram em cena com o propósito de auxiliar no conforto acústico do home theater.
Vale lembrar que, em tais ambientes, um projeto acústico adequado permite que os sons sejam reproduzidos com fidelidade e sem interferências, como ecos ou sons oriundos de ambientes externos, proporcionando uma vivência única aos espectadores. O objetivo é levar equilíbrio à sala, evitando reverberação do som dentro do ambiente. A ideia é buscar o som mais próximo possível do real, sem a necessidade de correção eletrônica. “No contexto a ser avaliado, vários outros fatores influenciam no tratamento acústico, como a metragem do ambiente e os materiais eleitos para a decoração do home theater”, pontua Maurício Cohab.
REVESTIMENTOS
As dimensões do espaço também são determinantes e influenciam diretamente nos produtos especificados. Um pé-direito mais alto demanda a utilização de diferentes revestimentos quando comparado com referências menores de altura. O formato da planta baixa também implica em respostas direcionadas, uma vez que os ângulos, por exemplo, exercem influência direta na performance acústica, exigindo uma determinada distinção para resolver a reflexão e absorção do som gerado no home theater.
Maurício acrescenta que todos os elementos da sala de TV podem receber tratamento acústico, incluindo portas, janelas, piso, parede e teto. O portfólio da empresa dispõe de uma ampla gama de produtos para tratar a acústica do home theater e, quando o projeto arquitetônico ainda está em fase de construção, as mantas para drywall e piso flutuante são outras possibilidades a serem consideradas.
Já quando o reforço acústico vem à tona, com a sala praticamente pronta, a instalação de forros, revestimentos de teto, parede, divisórias de ambientes e elementos decorativos são possibilidades que permitem a personalização com as referências presentes no décor de interiores.
O especialista também lembra que, no caso de um cinema caseiro que já existe, e que apenas ganhará um upgrade para se tornar mais eficaz, é possível corrigir a acústica do ambiente sem apelar para reformas muito drásticas. Atóxico, auto extinguível e 100% sustentável, o tempo de instalação dos produtos pode variar de acordo com o volume de material e características do teto, parede ou piso. Mas, de modo geral, são de fácil e rápida aplicação.
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