Quando bem empregados, tons neutros e coloridos dão ar de luxo ao ambiente
Texto: Redação
Imagens: Divulgação
Rosa, azul, amarelo, vermelho… as cores clássicas e suas variáveis são essenciais na moda e dão vida e diferentes significados a qualquer “look”. Na arquitetura, não é diferente. As cores podem determinar o estilo da decoração e expressar o que o cliente deseja.
Os tons neutros, por exemplo, possibilitam mais sofisticação. Antigamente essas cores traziam requinte e luxo, mas essa regra já não vale mais. Os profissionais do setor perceberam que os tons coloridos também conseguem expressar elegância.
As nuances mais coloridas possibilitam diversas formas de uso e contribuem com um ambiente mais requintado. Elas podem ser aplicadas em móveis, telas, almofadas, quadros, painéis laqueados e de vidro laqueado.
Segundo a arquiteta Carmen Calixto, o segredo está na elaboração das composições. “O que transmite a sensação de requinte é a maneira como a cor é inserida ao ambiente e não o tom especificamente. Aliar cores marcantes a uma cartela neutra, contudo, é uma estratégia mais certeira”, explica.
Já a arquiteta Iana Santos acredita que nenhuma cor precisa ser deixada de lado, a sensação de luxo depende da forma como ela é utilizada no projeto, porém a profissional alerta: “É preciso ter muito cuidado com as cores quentes e muito abertas, gritantes, como é o caso do amarelo e do laranja. Na dúvida, o ideal é evitá-las”.
Assim, para não errar, Carmen dá as dicas: “Uma estratégia bastante eficaz é mesclar tons frios e quentes. Por exemplo, ambientes de tons naturais recebem bem tons de azul, enquanto ambientes cuja base são os cinzas se completam com peças em amarelo ou rosa. O importante é experimentar, com cautela e mantendo a harmonia do espaço”.