Entenda este novo cenário em que o cidadão se conecta à cidade!
Na era da “Internet das Coias” (IOT), em que estamos constantemente conectados ao conceito de interatividade para melhoria de atividades cotidianas, já é possível vislumbrar uma realidade que, até então, só era possível imaginar nas histórias de ficção, a Cidade Interativa.
Neste cenário onde a sociedade moderna encontra-se permanentemente conectada, surgiu este conceito em que o ambiente abra espaço para a comunicação, informação, diálogo entre todos os que experimentam a vida nas metrópoles, sejam habitantes ou turistas. A integração de sistemas de localização e navegação online permitem o acesso a rotas e experiências de todos os tipos.
Um exemplo disso acontece em Atlanta, nos EUA, onde uma simples caminhada pelas ruas da cidade abre espaço para a interação com passagens e personagens marcantes da Guerra Civil Americana. Esta é a principal proposta das cidades interativas, convidar o morador a um percurso em que possa conhecer e dialogar com a cultura e tudo de bom que o espaço possa oferecer.
“Ter a cidade na palma da mão, altera a referência de valor. Lugares por onde passamos e muitas vezes desconhecemos ou damos pouca atenção, podem traduzir grandes experiências. Desta forma, tendo mais motivos para sair de casa, as pessoas interagem mais, se divertem mais e consomem mais. Por conta disto, movimentam mais a economia”, explica o criador do conceito, Paulo Hansted.
O idealizador ainda explica que, estima-se que as Cidades Interativas tenham o poder de triplicar o valor econômico gerado por cidadãos e turistas. Por este caminho, a dinâmica da relação entre moradores e as cidades onde vivem já está começando a ser redesenhada para melhor. “Onde quer que esteja, da forma que preferir, mais do que nunca as cidades vão estar na palma das mãos de seus moradores e visitantes, permitindo estabelecer uma intimidade que beneficiará a todos, das formas mais variadas. Este cenário vai alterar a referência de tempo, distância e até mesmo de percepção de valor de tudo que nos cerca”, complementa Hansted.
E como isso vai funcionar?
Na web, onde as pessoas tendem a ter menos pressa, o usuário pode estabelecer os primeiros contatos com a região e suas atrações. Dinâmica essencial até para se planejar e decidir pelo destino. No mobile, quando já estiver presente no local, a pessoa pode consultar e receber estímulos personalizados de atrações por perfil, distância, gênero, a cidade na palma da mão. Através de códigos bidimensionais aplicados a atrações turísticas e fazendo uso do celular, ele poderá ampliar e aprofundar sua experiência no local com acesso a informações por meio de vídeos, textos e fotos.
Como resultado, mais visitantes transitando e interagindo com a cidade, compartilhando suas impressões positivas, e consequentemente gerando mais empregos, mais circulação de dinheiro, fortalecendo e desenvolvendo a economia local.
“Todo mundo ganha com isso: os turistas, o comércio e o próprio cidadão. Estimamos que a adoção do sistema de cidades interativas na região, possa não somente aumentar o tempo de permanência, mas acima de tudo dinamizar o valor econômico gerado pelo turista, podendo mais do que dobrar o ticket médio de consumo”, finaliza Hansted.