Arquiteta ensina como dar destaque à adega e ao bar em casas e apartamentos
Por Redação Fotos Julia Novoa e Mariana Camargo
Quem não gosta de recepcionar familiares e amigos degustando um bom vinho, o “combustível” perfeito para momentos felizes e descontraídos? Sinônimos do bem-receber, tanto o bar como a adega da casa merecem ter destaque no layout da propriedade, ganhando atenção especial por parte de decoradores, arquitetos e designers de ambientes.
É importante lembrar que os bares e adegas também ressaltam as preferências dos moradores e corroboram no desejo de bem recepcionar os convidados. Geralmente esses espaços se acham integrados à sala de jantar ou estar, assim como à área gourmet.
JUNTOS OU SEPARADOS
Como ressalta a arquiteta Daniela Funari, o bar e a adega podem estar juntos ou separados, assim como marcar presença em diferentes pontos, que acompanham as preferências do morador, a área disponível e o tamanho do acervo. Ainda segundo a especialista, é bastante comum que os clientes elejam essas áreas como os locais preferidos do imóvel, pois, junto com o apreço de degustar os rótulos, o contexto inspira personalidade e o desejo de aproveitar as coisas boas da vida.
A questão é “como” acertar na criação desses ambientes, assegurando-se de que dialoguem de forma harmônica com o restante do projeto decorativo. Segundo Daniela, um erro frequente é destinar esse local em um ponto com grande incidência de sol. “É fundamental essa observância, pois as bebidas pedem uma climatização para o conteúdo não ficar comprometido”, detalha a profissional sobre um dos primeiros critérios avaliados por ela.
DISCRIÇÃO E DELICADEZA
Uma das possibilidades listadas pela arquiteta é criar pequenos recantos em buffets ou em nichos na marcenaria para acomodar as bebidas e os copos. Além do visual mais discreto, essa leitura é comumente contemplada em imóveis menores, pois não ocupa grandes espaços ao dispor um volume pequeno de garrafas.
Essa proposta costuma resultar em espaços mais acolhedores e aconchegantes. “Gosto de argumentar com os nossos clientes que essa área acompanha o estilo do projeto por meio da unidade das cores e dos materiais presentes”, prossegue a especialista Daniela, que não visualiza o bar ou a adega como áreas isoladas do restante da propriedade.
Ainda, para moradores que adoram receber visitas em casa e que são apreciadores e colecionadores de bebidas, Daniela investe na valorização do acervo como protagonistas do ambiente. Em bares de grandes proporções, a profissional indica que vale a pena trabalhar com a utilização de recursos mais elegantes, como vidros e espelhos, além da oportunidade de abranger outras experiências etílicas, como uma cervejeira ou adega climatizada.
Outra ideia defendida pela arquiteta é aprimorar os cantinhos dos móveis, trazendo a finalidade dos bares e adegas. Daniela ressalta a preocupação com a horizontalidade e verticalidade do barzinho, pois a posição das bebidas não pode ser comprometida. “No caso de uma adega climatizada, seja ela planejada ou não, não podemos desconsiderar a inclusão de nichos para guardar as bebidas deitadas, posição mais indicada para os vinhos”, conclui a especialista.
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