Sensores espalhados pela casa podem ajudar a manter sua casa segura

Texto: Roberto Blatt
Foto: Divulgação

 A Casa Inteligente, que faz parte do novo universo da Internet das Coisas, combinando equipamentos de sensoriamento, robôs de assistência e comunicação remota para assistir aos que possuem deficiências físicas ou cognitivas, quer devido a doenças ou deficiências, quer ao envelhecimento. Os sensores podem estar incorporados às roupas, mobiliário ou mesmo a equipamentos de higiene e saúde (escovas de dentes, caixas de pílulas etc.). São os sistemas de saúde incorporados, que coletam dados e, a partir daí,confrontam a rotina do morador dentro de um padrão esperado e alertam sobre mudanças bruscas.

Eis um exemplo de como agem esses sistemas: o idoso se levanta de noite e, distraído, tenta sair de casa. A abertura da porta provoca a emissão de um aviso para uma central (ou para algum parente). O sistema assistivo detecta não se tratar de arrombamento e sinaliza a movimentação inesperada, o que pode provocar o envio de uma equipe ou o acionamento do parente mais próximo. Paralelamente é emitido um alarme sonoro, lembrando o morador do horário e pedindo que retorne à cama.

“AGING IN PLACE”

Essas checagens e procedimentos podem ser aplicados aocotidiano da pessoa. Movimentação errática, uma caixa de remédios que não foi aberta, o banheiro que não foi acessado e discrepâncias nos sinais vitais obtidos por sensores próximos ou incorporados à vestimenta do idosoirão disparar alarmes e medidas emergenciais poderão ser acionadas automaticamente.

Trata-se do “aging in place”, o “envelhecer em seu próprio local”, mas com conforto e segurança. É uma tendência que está se consolidando e da qual a sociedade não poderá mais prescindir. Não é um substituto para os cuidados, mas uma suplementação bem-vinda, que, assim como os treinamentos cognitivos, fornece uma camada adicional de proteção aos idosos.