neurociência e arquitetura

Arquiteta explica como a neurociência afeta sua profissão

A arquitetura sempre buscou criar cenários confortáveis e agradáveis visualmente. Com o avanço da neurociência, descobrimos que além dessas questões, é possível criar um ambiente estimulante que impacta diretamente no humor e no desempenho de quem convive no local. 

A arquiteta Cinthia Garcia explica como o conceito de Neuroarquitetura influência nos seus projetos. “Essas ideias estão em muitos dos meus trabalhos, sempre busco proporcionar experiências especiais e a sensação de bem-estar”, conta a profissional.

Neurociência na arquitetura

A maioria dessas técnicas ganhou popularidade com as grandes empresas de inovação e as startups, elas foram as primeiras a trocar os escritórios convencionais por instalações elaboradas para despertar a criatividade dos funcionários. Aos poucos, essa ótica começa a ser aplicada em residências, assim explica a especialista “Nas casas, essa tendência se trata de focar menos no visual do projeto, mas criar espaços aconchegantes e envolventes para quem vai conviver no ambiente”.

A Neuroarquitetura utiliza os sentidos para criar sensações, sobre isso, Cinthia Pontua,” pensamos em utilizar todos os sentidos do corpo para passar uma mensagem, por isso questões térmicas, acústicas e de iluminação fazem tanta diferença. A partir dos receptores do nosso corpo, é possível instigar sentimentos de alegria, relaxamento, tranquilidade e outros”.

Além de todas as vantagens, esse conceito ainda torna cada projeto único. “O foco dessa técnica é nos indivíduos e em como a composição vai afetar eles, por isso, é necessário um conhecimento amplo das características das pessoas que vão viver no local e com essas informações, criar experiências para elas”, Encerra a arquiteta.