Série original Netflix mostra ecletismo do entretenimento japonês
Texto: Eduardo Torelli
Fotos: Divulgação
Na falta de uma boa ideia para um filme ou seriado… leia um livro! A dica é infalível e, desde o surgimento da indústria audiovisual, ajudou os estúdios e emissoras de TV a contabilizarem milhões de dólares. Exemplos recentes de obras literárias que inspiraram fenômenos da cultura pop são as aclamadas séries Game of Thrones e Orange is the New Black (ambas baseadas em romances de sucesso). Trajetória semelhante poderá ser trilhada por Hibana – Spark, nova série original da Netflix adaptada de um bestseller de Naoki Matayoshi. A atração estreou em 190 países, simultaneamente, e mostra o ecletismo do atual entretenimento japonês.
O romance original conquistou o mais importante prêmio literário nipônico, o Akutagawa. O autor é um dos comediantes da dupla “Peace”, que, com essa obra, quebrou recordes em vendas de livros (mais 2,5 milhões de cópias foram comercializadas). A ideia de transformar o argumento em uma série de dez episódios não poderia ser mais acertada, uma vez que o romance definitivamente caiu nas graças do público local (o que, por si, já é um excelente marketing espontâneo). O enredo versa sobre dois personagens em busca do amor e do sentido da vida, trajetória que se desenrola ao longo de uma década e que é pontuada por momentos marcantes.
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