Especialistas da loja Yamamura indicam a iluminação mais voltada a espaços de estudo e escritórios caseiros
Fotos Emerson Rodrigues e Luis Gomes
Hoje, boa parte da população mundial trabalha em casa. E com isso foi preciso adaptar os seus lares às necessidades do presente, inclusive, no que se refere às atividades profissionais. Aposentos que não tinham essa finalidade foram transformados em escritórios caseiros, ganhando apêndices tecnológicos que permitissem a comunicação remota. E todo o décor desses espaços teve que ser reformulado, priorizando a praticidade e a produtividade.
Nesse momento em que a relação com o lar passou por uma grande mudança, tornou-se vital, por exemplo, adaptar a iluminação dos ambientes de trabalho e estudo para que eles proporcionassem as condições necessárias para as rotinas de home office e homeschooling. Com muito know-how no assunto, a loja especializada Yamamura tem algumas recomendações pertinentes para quem ainda tem dúvidas sobre o tipo de iluminação mais recomendado para esses espaços.
Considerada a maior megastore do segmento da América do Sul, a Yamamura tem um portfolio com aproximadamente de 18 mil produtos, incluindo itens exclusivos e importados nas linhas de cristais contemporâneos, bem como uma enorme variedade de lustres, pendentes, arandelas, abajures, luminárias, spots, plafons e ventiladores.
Pontos de luz
Segundo a marca, tanto luminárias centrais – plafons, trilhos com spots, lustres ou pendentes maiores (que providenciam a iluminação principal) – como itens de iluminação de apoio são bem-vindos nesses ambientes. Entre os exemplos das peças de apoio, podemos listar: pendentes menores e luminárias de mesa (atrás ou ao lado dos monitores, com uma distância mínima, para evitar reflexos e ofuscamentos), luminárias de piso ou arandelas (localizadas ao lado de sofás, poltronas ou mesinhas laterais especialmente para leitura), spots para iluminar a circulação e perfis ou fitas de LED embutidos nos mobiliários. O tamanho do cômodo, assim como o gosto pessoal do morador, é o que irá determinar aspectos como a quantidade de pontos de luz e a localização de cada um deles.
Desde o início da pandemia, produtos que também passaram a ter uma grande procura são as luminárias de mesa. Versáteis – elas podem ser encontradas nos mais diversos estilos, adaptando-se a inúmeros conceitos de decoração –, tais peças ainda são portáteis e funcionais – tudo o que você tem a fazer é conectá-las a uma tomada e já estão prontas para uso. Na hora de comprar, considere adquirir um modelo flexível ou dobrável, que proporciona maior conforto visual.
Luz neutra, fria ou quente?
No que diz respeito à temperatura de cor mais indicada para trabalho e estudos, os especialistas recomendam a neutra (4000K), que estimula a concentração. Outra vantagem é que ela evita a frieza das temperaturas de cor branco frio (5000K a 6500K).
Também é recomendada a combinação entre luz neutra, para a iluminação geral, e luz quente (3000K), para alguns pontos de apoio (por exemplo: abajures e arandelas de canto). Essa configuração, segundo os especialistas da Yamamura, ainda pode proporcionar uma atmosfera mais descontraída ao ambiente, estimulando a criatividade. Isso também vale para a mescla de efeitos de luz direta e indireta.
Se for possível estabelecer um equilíbrio entre o uso de luz natural e artificial ao longo do dia, ainda melhor: assim, será possível garantir o conforto e o bem estar de toda a família de maneira mais racional e em sintonia com o conceito de sustentabilidade. Aproveite ao máximo a luminosidade natural de casa e utilize as luzes artificiais como um complemento.
Nunca é demais ressaltar que uma boa dimerização também contribui para uma utilização mais satisfatória e controlada da luz. Esse artifício permite a criação de cenas exclusivas, que melhor atendam às necessidades dos momentos de trabalho, estudo ou diversão. Portanto, vale a pena considerar a compra de peças dimerizáveis ou automatizadas.