O mercado nacional oferece uma ampla variedade de televisores

Acerte na escolha de sua nova TV e acompanhe os jogos da Copa do Mundo com mais qualidade e emoção

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Os brasileiros já estão se preparando para apoiar a Seleção no próximo Mundial de Futebol – que, em 2022, excepcionalmente acontecerá no final do ano, entre os dias 20 de novembro e 18 de dezembro. Realizada no Catar (país do Oriente Médio localizado na Ásia Ocidental), a 22ª edição da Copa do Mundo também será uma oportunidade única para reunir a família e os amigos em casa, para que todos possam torcer juntos pela conquista do tão almejado “Hexa”.

E já que a adrenalina e emoção dos jogos chegarão até nós por meio da TV, este é o momento certo para investir em um modelo que proporcione a sensação de assistir às partidas nos estádios. O mercado nacional oferece uma ampla variedade de televisores equipados com tecnologias avançadas, capazes de cumprir esse objetivo. O problema é que nem todos os consumidores estão familiarizados com termos como “QLED”, “OLED” e “MicroLED”, o que pode complicar as coisas na hora de escolher o produto que melhor atenda às suas expectativas.

Nesta edição, Áudio & Vídeo – Design e Tecnologia revela o que há por trás das diferentes tecnologias de tela dos televisores. Veja o que eles têm a oferecer em termos de desempenho, durabilidade, cores, brilho e contraste.  

QLED

Uma das principais tecnologias presentes nas atuais TVs com resolução igual ou superior ao 4K, QLED é a sigla para Quantum Dot Light-Emitting Diodes. Uma TV QLED é uma TV LCD com pontos quânticos. Estes são cristais com nanômetros de diâmetro que emitem comprimentos de luz muito específicos. Tais nanocristais são compostos por materiais semicondutores que proporcionam um efeito de confinamento quântico, que ocorre quando os elétrons do material ficam limitados a volumes extremamente pequenos.

O confinamento quântico permite aos nanocristais a capacidade de modificar e ajustar o comprimento de onda de luz conforme o seu tamanho, gerando cores diferentes sem a necessidade de combinações químicas.

Aparelhos com tecnologia QLED contam com uma estrutura composta por uma tela LCD, uma película de pontos quânticos e um backlight constituído por LEDs que emitem luz azul. O backlight é o conjunto composto por uma lâmpada e outros elementos que fornecem a luz necessária para o processo de produção de imagens em displays que não produzem luz própria. Os televisores LCD costumam usar um backlight que emite luz branca, enquanto a tecnologia QLED utiliza um LED de luz azul.

Esses equipamentos se distinguem por entregar cores mais luminosas, além de contraste e brilho excelentes, que resultam em imagens realistas e com detalhes bastante perceptíveis. Já os televisores com tecnologia Neo QLED também utilizam pontos quânticos, como o QLED tradicional, mas se distinguem pelo tamanho dos LEDs usados na tela, que são até 40% menores que os LEDs convencionais usados nas TVs QLED. Com isso, há um aprimoramento do brilho e um preto ainda mais preciso.

OLED

A tecnologia de tela encontrada nas TVs OLED (diodo orgânico emissor de luz) é famosa por produzir imagens que também se destacam por um contraste altamente preciso. Esses modelos possuem pixels orgânicos que, individualmente, emitem luz própria. Outros atributos das TVs OLED é que elas consomem menos energia e oferecem cores muito realistas. Basicamente, a tecnologia OLED funciona por meio de materiais orgânicos feitos de carbono que emitem as luzes azul, vermelho e verde, após serem estimulados por um campo eletromagnético.

Outro diferencial dos televisores OLED é que eles não utilizam uma luz de fundo LED. Neles, a luz é produzida por milhões de subpixels OLED individuais. Em outros tipos de painéis, nos quais o backlight ilumina todos os pixels, os tons escuros da imagem podem ganhar um aspecto ligeiramente “esbranquiçado”, o que não acontece nesses televisores, já que cada pixel pode se desligar totalmente, entregando níveis de preto precisos. Graças à tecnologia de pixels autoiluminados, essas TVs ainda podem ser ultrafinas e, ao mesmo tempo, entregar imagens perfeitas.

Nos últimos anos, a tecnologia deu um salto evolutivo com o surgimento dos painéis OLED evo, que podem atingir um brilho 20% maior do que as telas OLED tradicionais. Com a inclusão de uma camada emissora verde adicional, os painéis passaram a oferecer níveis de brilho ainda mais altos. Além disso, o painel OLED evo melhora a eficiência do material OLED azul, o que ajuda a aumentar a gama de cores, e é mais durável, já que utiliza deutério, que é mais resistente ao calor do que o hidrogênio comum.

MICROLED

Mais recentemente, uma nova tecnologia ganhou destaque no mercado de televisores: o MicroLED, que utiliza milhões de minúsculos LEDs endereçáveis individualmente. Essas TVs entregam imagens tão primorosas quanto as dos modelos OLED e são bem menos suscetíveis ao efeito burn-in ou à perda de luminosidade com a passagem do tempo.

O MicroLED é uma evolução do OLED, utilizando LEDs individuais vermelhos, verdes e azuis menores e mais brilhantes para emitir luz colorida diretamente. Cada pixel produz sua própria luz com o MicroLED, enquanto o miniLED ainda usa uma matriz geral de LCD para filtrar a luz de fundo. Por enquanto, televisores com essa tecnologia ainda têm preços bastante “salgados”, mas o MicroLED, indiscutivelmente, é uma forte tendência neste segmento.

Na mais recente edição da CES, tanto a LG como a Samsung apresentaram modelos com essa tecnologia de painel. E essas novas TVs têm tudo para cativar o consumidor, já que oferecem os mesmos níveis de preto e um brilho superior aos modelos OLED, além de consumirem menos energia e terem uma vida útil maior.

CONCLUSÃO

Agora que você já sabe o que os televisores têm a oferecer no que se refere às tecnologias de painel, é hora de decidir qual deles é mais adequado às suas expectativas e ao seu bolso.

Vale lembrar que os novos modelos lançados pelas grandes marcas contam com outros recursos que tornarão ainda mais emocionante a experiência de acompanhar os jogos do Brasil no Mundial de 2022, incluindo funções avançadas de conectividade e inteligência artificial. E que venha o Hexa!

Essa e outras matérias interessantes estão na edição 197 da revista. Acesse, gratuitamente, e boa leitura!