Móvel modular criado por Luigi Colani ganhou fama após aparecer nas redes sociais de Anitta
A nova propriedade da funkeira Anitta, no Rio de Janeiro (RJ), ganhou notoriedade junto ao público graças à sua arquitetura sofisticada e integração com a natureza. Entre os destaques do projeto, assinado pelo Studio Roca, está um sofá modular inspirado no icônico modelo “pool”, criado pelo designer alemão Luigi Colani na década de 1970.
Conhecido por suas formas futuristas e orgânicas, Colani revolucionou o design de mobiliário ao apostar em curvas fluidas e estruturas modulares, que permitem diferentes composições no ambiente. O modelo original, altamente valorizado no mercado de peças vintage, pode custar até US$ 50 mil, dependendo do estado de conservação.
TENDÊNCIA CRESCENTE
Segundo Rose Chaves, especialista em design de interiores que atua na área há mais de 30 anos, a escolha desse sofá reflete uma tendência crescente no universo da decoração. “Os móveis com formas arredondadas trazem uma sensação de acolhimento e fluidez ao espaço, além de resgatar um conceito estético que une o retrô ao contemporâneo. No caso do sofá da Anitta, ele se torna um ponto focal no ambiente, garantindo tanto estilo quanto conforto”, diz.
A proposta modular do sofá também favorece as características, permitindo que os elementos sejam reorganizados conforme a necessidade. “Esse tipo de design conversa diretamente com um estilo de vida dinâmico e descontraído dela e que é algo que vemos não só no projeto da Anitta, mas em muitas casas contemporâneas”, acrescenta.
RELEVÂNCIA
Já que a nova residência da funkeira está estampada em todos os cantos da internet, o sofá de Luigi Colani mostra a relevância da consulta em design de interiores, e, segundo Rose, prova que peças icônicas nunca saem de moda. Ao contrário: seguem conquistando novos espaços e admiradores. “É interessante perceber como o design tem esse poder de atravessar décadas e continuar atual”, conclui a especialista. “Pode ter certeza que a escolha de um sofá como esse vai muito além de uma simples decisão estética e acaba valorizando o mobiliário como arte e história dentro de casa”.