Fitas de LED são eficientes, ecléticas e sustentáveis

Segundo especialistas, fitas de LED são uma forma prática e sustentável de valorizar os ambientes da casa

Elas são eficientes, ecléticas e sustentáveis. E além de seus múltiplos usos já conhecidos, também podem dar um destaque especial à marcenaria, trazendo um charme adicional aos ambientes da casa. Estamos falando das versáteis e econômicas fitas de LED, cada vez mais presentes em móveis planejados e que são um elemento recorrente nos belos projetos assinados pela arquiteta Marina Carvalho.

Para a especialista, a versatilidade das fitas é um dos aspectos que mais a agradam quando o assunto é a iluminação de bancadas. “Por isso, elas sempre estão nas cozinhas, banheiros e áreas de serviço”, diz a arquiteta. “Elas também são perfeitas para valorizar o mobiliário e destacar os objetos decorativos dispostos.”




CRITÉRIO

Apesar de combinarem com as mais diversas propostas decorativas, as fitas de LED requerem certo critério para serem utilizadas com sucesso. É preciso que o LED se harmonize com o estilo, a paleta de cores e às características gerais da arquitetura. Observadas essas regras, elas são um recurso incrível para, por exemplo, otimizar os ambientes de casas e apartamentos com dimensões mais enxutas.

Uma grande vantagem da presença do LED na marcenaria é que a fita pode ser implementada em praticamente todos os cômodos. A premissa é sempre conferir um visual interessante para o projeto. A durabilidade do item é outro de seus atributos, uma vez que o LED, além de gerar uma energia limpa (uma vez que não emite poluentes) possui vida útil superior à dos dispositivos de iluminação convencionais. Além disso, a ausência de raios ultravioleta oferece mais segurança e conforto.

As fitas também são fáceis de instalar, já que a maioria dos modelos possui dupla face, o que simplifica a fixação em qualquer superfície. Caso a fita não ofereça este recurso, é possível utilizar cola instantânea ou de contato. O primeiro passo é determinar os locais onde a fita será colocada, observando esse aspecto na hora de adquirir um modelo.

É importante, ainda, destacar que as fitas costumam apresentar marcas de corte, medida que contribui para um ajuste mais assertivo durante o processo. Outro modo de fixação é a possibilidade de parafusar a fita de LED na própria marcenaria (um processo que mitiga o risco de descolamento com o passar do tempo). Lembrando que a instalação deve levar em conta os conectores em uma posição próxima a uma tomada para a ligação.

É comum que as fitas já venham acompanhadas por um plug, mas caso o produto adquirido não ofereça esse recurso, o mesmo pode ser acoplado com facilidade. Para fazer a conexão, basta inserir os fios da fita no conector, encaixar corretamente e prender os parafusos com uma chave de fenda fina. Em seguida, junte o conector com o plug.

SEM SOMBRAS

A arquiteta Claudia Yamada, sócia de Monike Lafuente no escritório Studio Tan-Gram, acrescenta que a multifuncionalidade do LED conquistou não apenas os profissionais da área, mas também, os clientes. “É incrível o efeito visual que ele produz, enquanto demanda pouquíssimo espaço e ainda demanda baixo consumo de energia”, pontua Claudia.

A especialista também aponta como uma vantagem o fato de LED iluminar grandes distâncias, diferentemente dos spots, que oferecem uma iluminação bem pontual. Por meio de uma única fita, é possível iluminar uma bancada inteira de forma contínua e sem sombras, algo que os spots não conseguem fazer.

No que se refere aos ambientes mais beneficiados pelo LED, embora este seja adequado aos mais diversos espaços, é nas salas de estar que sua presença costuma ser mais frequente e combina muito bem com racks e painéis de TV, por exemplo. Entretanto, é preciso avaliar a potência ideal da fita, uma vez que luzes de forte intensidade atrapalham na hora de assistir TV.

A cozinha é outro cômodo onde o uso de LED é contumaz. No cômodo, as fitas são consideradas em bancadas, prateleiras e nichos, tanto com o intuito de agregar funcionalidade para os habitantes da casa, tanto para conceder um toque diferenciado e atual na decoração. Em alguns casos, para dispor mais praticidade e valor à marcenaria, o interior de armários e gavetas também podem receber o LED, sendo ativados apenas quando forem abertos.

Já nos dormitórios, o item é muito bem-vindo em cabeceira de cama, em uma composição de essência ainda mais aconchegante, closets (facilitando a escolha das peças utilizadas pelos clientes em seu dia-a-dia) e nos banheiros. Marina Carvalho destaca que não existe limite para a utilização dos LEDs. “Minha recomendação é seguir a parcimônia, pois, em excesso, a aparência fica estranha”, acrescenta a arquiteta. “O melhor é sempre optar por inserções pontuais.”

Ainda segundo a especialista, o principal cuidado com as fitas de LED diz respeito à escolha do reator, essencial para seu funcionamento. Tudo dependerá da metragem da fita ou do comprimento do móvel onde será instalada. Quanto maior a extensão linear, maior o reator. “Quando o ambiente tem forro de gesso, sempre deixo o reator próximo do spot embutido e do móvel”, orienta Marina. “Mas, caso eu não tenha esse recurso, sempre busco camuflar em algum cantinho da marcenaria.”

Outro ponto a ser levado em conta é a necessidade de se prestar atenção à dissipação de calor que o LED acaba gerando quando a aplicação é feita diretamente em um móvel. “Muitas vezes fixamos o LED em contato com um perfil de alumínio, o que chamamos de calha de LED”, conclui a arquiteta Monike Lafuente.

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