Formato da cozinha deve ser definido de acordo com as medidas do ambiente e o estilo de vida dos moradores
Cada vez mais relevante nos projetos de arquitetura e decoração de interiores, a cozinha se tornou um ambiente eclético, cujo papel na rotina da casa é tanto utilitário como social. Ali, podemos exercitar nossos dotes culinários ao mesmo tempo em que colocamos em dia a conversa com os amigos. Esses espaços também estão cada vez mais bonitos e bem equipados, e todo mundo passou a dar mais atenção a eles na hora de reformar ou redecorar uma propriedade.
A principal dica para ter uma cozinha bacana e eficiente em casa é projetá-la de acordo com suas necessidades e o espaço que você possui. E também, delegar a idealização do ambiente a bons profissionais de arquitetura.
“Existem diversos formatos de cozinha, cada um com sua funcionalidade, determinados pela planta do imóvel ou em reformas posteriores”, afirma Ieda Korman, à frente do escritório Korman Arquitetos. “Para escolher o tipo ideal, é essencial pensar nas medidas do ambiente e no estilo de vida dos moradores”.
Bancadas
Ao lado de sua sócia, Carina Korman, a especialista destaca uma série de dicas e inspirações que poderão dar uma cara inteiramente nova e charmosa à sua cozinha. E a primeira delas é adotar um modelo que combine com sua residência.
A cozinha linear, por exemplo, é ideal para apartamentos pequenos. Segundo Ieda e Carina, ela ocupa menos espaço e é muito prática. Como sugere seu nome, a cozinha do tipo linear se configura em uma linha reta, na qual o fogão, pia e geladeira ficam alinhados sobre uma bancada (o que também a torna uma boa escolha para espaços pequenos). “Para aproveitar mais o espaço, armários superiores ou prateleiras são ótimas opções”, acrescenta Carina Korman.
Outra opção, que conta com um grande número de admiradores, é a cozinha em ilha, que exige mais espaço. Trata-se de uma solução e tanto para integrar ambientes, além de lhes dar uma impressão de maior amplitude. Nesse modelo de cozinha, costuma haver duas bancadas de trabalho (uma encostada à parede e a outra posicionada de forma paralela e solta no meio do ambiente, à qual se dá o nome de “ilha”).
“A ilha pode assumir diferentes funções, desde uma bancada de refeições e até apoio para o trabalho, recebendo cooktop e exaustor”, observa Ieda Korman. Ainda segundo as especialistas, é importante pensar na circulação do espaço, deixando ao menos 80cm livres no entorno da ilha, para que seja possível se movimentar ao redor dela e utilizar os equipamentos com desenvoltura.
Circulação
A cozinha também pode ter um formato de “U” ou “L”. No primeiro caso, a vantagem é que a circulação se torna mais fácil e bem distribuída. Ieda e Carina explicam que a cozinha em “U” é perfeita para ambientes amplos e utiliza três paredes para apoiar as bancadas. “Uma de suas vantagens é possibilitar diversas superfícies de trabalho, com todos os setores da cozinha próximos”, afirma Ieda. Além disso, é possível dispor diversos armários e gaveteiros no projeto, deixando tudo em seu devido lugar.
Já a cozinha em “L” prioriza a circulação e é uma boa pedida para otimizar esse ambiente da casa. É uma ótima opção para cômodos pequenos, por aproveitar cada um de seus cantos. “O ideal é apostar em móveis sob medida para esse tipo de cozinha, aproveitando cada centímetro”, concluem as arquitetas.
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