Evento em Belém coloca a Amazônia no centro do debate climático e reforça a importância da educação, da inclusão social e da inovação para um futuro mais sustentável
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Em novembro, Belém (PA) será o palco da 30ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP30), que promete marcar a história ao reposicionar o Brasil no cenário global. Especialistas apontam três frentes prioritárias: a educação como motor de transformação social, a participação estratégica dos países tropicais e a integração entre sustentabilidade e combate às desigualdades.
Para Flavio Ribeiro, doutor em Ciências Ambientais pela USP, a economia circular é peça-chave para reduzir emissões. “Além da conservação florestal, os países tropicais possuem práticas que podem inspirar o mundo. É hora de visibilizá-los”, afirmou. Já Isabela Bonatto, doutora em Engenharia Ambiental, destacou que o evento precisa contemplar contextos plurais, equilibrando pressões globais e realidades locais.
Outro ponto central é a mobilização da sociedade civil. A professora Sueli Angelo Furlan (USP) ressalta que só a pressão popular pode impulsionar compromissos mais ousados. Para o consultor Christian Ullmann, o simbolismo de realizar a COP em Belém vai além da diplomacia: traz ao centro saberes ancestrais, práticas circulares e alternativas reais de futuro.
Mais do que discutir metas, a COP30 é uma oportunidade de transformar a sustentabilidade em prática efetiva, alinhando inovação, educação e inclusão social em escala global.
Esta matéria faz parte da edição 232 da Revista Áudio & Vídeo – Design e Tecnologia, que pode ser acessada gratuitamente e traz outras reportagens especiais sobre inovação, arquitetura, design e lifestyle.