Arquiteta Patricia Penna tem boas dicas para usufruir da automação em casa com o máximo de praticidade
A palavra “automação” está em alta, e a maioria dos lares, hoje, já absorveu essa tecnologia em maior ou menor medida. Na verdade, há cômodos da casa onde esse recurso pode fazer uma grande diferença, tornando as rotinas domésticas mais assertivas e confortáveis.
Nas residências modernas, a inteligência artificial está presente de várias formas – desde as mais básicas, controlando portões eletrônicos, a outras mais lúdicas, o que inclui as assistentes virtuais que tocam música ou acionam as luzes da sala. É inevitável que, com os avanços da tecnologia, nossas casas se tornem lugares cada vez mais automatizados e que muitas soluções estejam ao alcance da mão ou de um aplicativo no celular.
MODO DE FAZER
Muita gente ainda tem dúvidas sobre a aplicação prática da automação e, principalmente, em como fazer isso de maneira eficiente e otimizada. Com um extenso currículo de projetos modernos e de muito bom gosto, a arquiteta Patricia Penna tem boas dicas para inserir essa tecnologia nos lares com maestria e elegância.
Segundo a especialista, os ambientes mais procurados para automação são os setores sociais das casas e apartamentos, normalmente englobando os livings e as áreas gourmets. Esses ambientes recebem visitantes e são, também, lugar de convívio dos moradores, concentrando funções diversas de uso e equipamentos: aparelhos de som e imagem, eletrodomésticos, bares e adegas.
“Áudio e vídeo são prioridade nos setores sociais, bem como iluminação, ar-condicionado e persianas”, comenta Patricia. Ela enfatiza que alguns desses aparatos podem ganhar automatização para deixar os momentos de reunião e celebração mais práticos e confortáveis. As suítes são espaços igualmente compatíveis com a automação, que pode ser empregada para controlar a iluminação, o ar-condicionado e as persianas desses ambientes.
INTERVENÇÃO
A arquiteta ainda lembra que uma questão recorrente em se tratando de automação diz respeito à instalação dos equipamentos e sistemas. Será que eles são muito invasivos e necessariamente requerem reformas para serem agregados aos lares?
Primeiramente, para entender o tipo de intervenção que será necessária, é preciso analisar o nível de automação que será feita. “Se estivermos falando de lâmpadas e tomadas inteligentes, sonorização com soundbar ou semelhantes, as intervenções são bem diminutas e relativamente simples, consistindo basicamente na troca de tomadas, lâmpadas e aquisição de um assistente de voz e aplicativos próprios para o controle do sistema”, prossegue Penna.
Entretanto, projetos que contemplem itens como sonorização ambiente, vídeo, aspiração central, piso aquecido, ar-condicionado, persianas, toldos, entre outros, demandam intervenções mais invasivas e precisam ser executadas por uma empresa especializada e por profissionais habilitados.
Para aqueles que consideram quais setores ou ambientes da casa devem ser automatizados, Patricia orienta que seja avaliado o dia-a-dia, sobre quais funções do cotidiano a implementação poderá trazer facilidades. “Seguindo a lógica do uso diário, é possível traçar quais seriam as prioridades para aquele imóvel”, afirma a arquiteta.
Por fim, vale lembrar que um dos ambientes residenciais mais requisitados quando o assunto é automatização é o home theater, ou a sala de TV. Afinal, a vedação da luz solar e o controle de iluminação precisam ser dosados, assim como a sonorização e a qualidade de vídeo entregue pelos aparelhos. Nesse caso, um controle o acionamento do ar-condicionado, do projetor e das persianas pode tornar muito mais confortáveis os momentos de diversão passados na frente da TV.
Essa e outras matérias interessantes estão na edição 214 da Áudio & Vídeo – Design e Tecnologia. Acesse gratuitamente e boa leitura!