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Foto: (Shutterstock.com)

Professor da FGV diz que governo e população devem ficar atentos ao mau uso da IA

A Inteligência Artificial (IA) cresce e ganha muitos adeptos, mas André Miceli, coordenador do MBA de Marketing Digital da Fundação Getulio Vargas (FGV), alerta que essa tecnologia, apesar de seus muitos benefícios, pode produzir efeitos nocivos se não for corretamente utilizada. A população e os governantes devem estar atentos às suas finalidades de aplicação.

“Um algoritmo já pode escolher o que vamos ler na internet, nos manipular politicamente e aumentar ainda mais a discriminação na sociedade, além de julgar quem tem mais chances de viver ou morrer. Avaliar os riscos é fundamental para combater impactos que podem ser extremamente perigosos. Portanto, é essencial trabalhar para minimizar esses impactos negativos de iniciativas que podem facilitar o nosso dia-a-dia”, ressalta André Miceli. 

Um exemplo citado pelo especialista em Tecnologia da Informação é a China, um líder em tecnologia de reconhecimento facial. Miceli afirma que milhões de pessoas já foram mapeadas, sendo foco de alertas disparados para instituições governamentais e particulares. “Esse tipo de informação pode ser usado por governos autoritários para criar alguma imposição de comportamento. Um exemplo simples é que alguns trens públicos do país asiático já não abrem suas portas quando alguém reconhecido como devedor tentar entrar. Isto seria mais ou menos um SPC Chinês”, destaca o professor Miceli.

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